família. Em especial à minha mãe, por todo esforço, e à minha madrinha Leda e seu marido, Beto, por me acolherem nos meus primeiros passos como universitária. Ao meu namorado, Ronaldo, por me manter sã nesta última etapa, e à sua mãe, D....
morefamília. Em especial à minha mãe, por todo esforço, e à minha madrinha Leda e seu marido, Beto, por me acolherem nos meus primeiros passos como universitária. Ao meu namorado, Ronaldo, por me manter sã nesta última etapa, e à sua mãe, D. Fátima, por toda amizade e preocupação comigo. Ao meu orientador, Prof. Dr. Thalles Barbosa Grangeiro, pela paciência, por aceitar minhas ideias, mesmo quando a aplicação parecia difícil, por me ajudar a torná-las plausíveis e por toda orientação. Aos membros da banca examinadora e colegas de laboratório, Simone e Edvar, pela enorme ajuda, por todas as sugestões e pela paciência. À todos os integrantes do Laboratório de Genética Molecular, que permanecem e que já partiram: Ednésio, que me mostrou os primeiros passos na Biologia Molecular e Bioinformática; Juscelino, pela co-orientação durante grande parte da minha permanência no laboratório; Suelen, sempre disposta a ajudar; Mayara e Erlane, pelos cafés com M&M; e a todos os que não foram citados, mas igualmente contribuíram nestes três anos e meio. Aos meus amigos da graduação, João Marcos, Thaís, Átila, Nil, Mayara e Lucas, pelos momentos de risada, pão bola, castanhola e os dias no Pacheco. Ao CNPq e à Capes, pelo financiamento. À todos aqueles que não citei, por esquecimento, mas contribuíram nessa jornada. "DAS UTOPIAS Se as coisas são inatingíveis...ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas!" (Mário Quintana) "Somos feitos de poeira estelar." (Carl Sagan) RESUMO O gênero Chromobacterium é composto por Betaproteobactérias Gram-negativas, saprofíticas e de vida livre, com alguns representantes patogênicos. O grupo apresentou significante crescimento entre 2007 e 2017 com a descoberta de dez novas espécies. Chromobacterium violaceum é sua integrante mais estudada e a primeira a ser descrita. A espécie é comumente encontrada em águas e solos de regiões tropicais e subtropicais como saprófita, sendo capaz de utilizar apenas quitina como fonte de energia. A quitina é o segundo biopolímero mais abundante na natureza e pode ser utilizado como fonte de carbono e nitrogênio por diversos organismos, incluindo bactérias. Sua degradação é iniciada por monooxigenases líticas de polissacarídeo (LPMOs), ativas em substrato cristalino. O presente trabalho teve como objetivo a construção, por análises de genômica comparativa, do catabolismo de quitina de Chromobacterium e a expressão de uma LPMO de C. violaceum ATCC 12472. Assim, foi construída uma provável via catabólica em C. violaceum ATCC 12472 a partir daquela descrita para a família Vibrionaceae, das informações obtidas sobre o regulon NagQ na espécie e por análises in silico das localizações subcelulares de cada proteína selecionada. A via foi expandida a nível de gênero pela localização de ortólogos nos 41 genomas de integrantes de Chromobacterium disponíveis no banco de dados do NCBI. Foram encontradas cinco sequências de LPMOs em C. violaceum ATCC 12472: CV0553, CV0554, CV2592, CV3323 e CV3489. Dentre essas, CV0553 e CV2592 tiveram suas sequências codificadoras sintetizadas com códons otimizados e inseridas em plasmídeos pET-Sumo modificados. Os vetores foram introduzidos nas cepas de Escherichia coli BL21(DE3), SHuffle® T7 Express Competent e ArcticExpress (DE3). Das duas proteínas produzidas, apenas rCv2592-Sumo foi encontrada na forma solúvel na fração intracelular dos três hospedeiros analisados. A proteína recombinante foi purificada em matriz de quitina, sendo capaz de degradar α-quitina. Conclui-se que o catabolismo de quitina é conservado em Chromobacterium. Este é um indício da importância da quitina como fonte alternativa de energia no grupo. O gene para o regulador NagQ é bastante conservado no gênero, com sua forma plesiomórfica encontrada em C. haemolyticum e a mais recente em C. violaceum. Por fim, a produção de rCv2592 pode ser uma alternativa eficiente para a produção de derivados de quitina, sendo necessários estudos mais aprofundados sobre o tema.